Valentim dos Santos de Loureiro nasceu em Calde, Viseu, a 24 de dezembro de 1938, sendo militar, empresário, político e dirigente desportivo. Entre 1982 e 1999 foi Cônsul da Guiné-Bissau no Porto. Dedicado à atividade empresarial, nos setores do comércio, indústria e agricultura, distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente da direção do Boavista Futebol Clube, entre 1978 e 1997. Desempenhou funções, igualmente, na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, onde foi o primeiro presidente da referida entidade, e foi vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, entre os anos de 1989 e 1994. Militante do Partido Social Democrata desde 1974, ajudou na implementação do partido no norte do país. Apesar da sua inclinação partidária à direita, em 1986 e 1991 resolveu apoiar Mário Soares, nas duas candidaturas a Presidente da República. Em 1993 assumiu um papel ativo, tendo sido eleito presidente da Câmara Municipal de Gondomar, renovando os mandatos em 1997 e 2001. Em 2005, na sequência do seu envolvimento no processo judicial Apito Dourado, o PSD recusa-lhe o apoio, invocando falta de credibilidade, mas Valentim Loureiro acabaria por renovar o mandato em 2005 e 2009, com a lista independente Gondomar no Coração. Na Câmara Municipal de Gondomar, teve um papel de destaque no apoio às instituições culturais e desportivas do município. De facto, este segmento conheceu um grande crescimento duramente os mandatos de Valentim Loureiro, dada a experiência que o mesmo já detinha nesta área. De ressalvar, ainda, a construção do Pavilhão Multiusos, na cidade de Gondomar, que recebe diversos eventos, atualmente, das mais variadas áreas, o que conferiu uma dinâmica significativa no concelho. Nas eleições autárquicas de 2017 foi novamente candidato a presidente da Câmara de Gondomar, numa lista independente "Valentim Loureiro Coração de Ouro", que ficou em terceiro lugar com 19,9% dos votos. Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, por Mário Soares, a 18 de setembro de 1989, e condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo, por Cavaco Silva, em 1990.