Search
Search
Login
Arquivo Histórico Municipal de Gondomar
  • Início
  • Destaques
    • Documento do Mês
      • Histórico
    • Série de documentos
      • Paços do Concelho
    • Exposições Documentais
      • Os rostos dos presidentes
      • Móveis Giestas: A Memória de uma Fábrica
      • Fontes, Lavadouros e Fontanários
      • O edifício dos Paços do Concelho passo a passo
      • Um Caminho Centenário do Transporte de Passageiros em Gondomar
    • Documentos para a História
      • Forais de Gondomar
      • O Concelho de Gondomar - Apontamentos Monográficos
      • Notícia de Fiadores
      • Convenção de Gramido
  • Pesquisa no Catálogo
    • Ajuda à pesquisa
  • O Arquivo
    • Sobre o Arquivo
    • Regulamento
    • Fundos e Coleções
      • Fundos
        • Guia de Fundos
      • Arquivos e Coleções
        • Arquivo Fotográfico
        • Arquivo Cartográfico
        • Coleção Gráfica
      • Documentos Para a História
        • Carta de Couto e Foral Manuelino
        • Notícia de Fiadores
        • O Concelho de Gondomar - Apontamentos Monográficos
  • Informações
    • Perguntas Frequentes
Destaques  /  Exposições Documentais  /  Os rostos dos presidentes

Os rostos dos presidentes

Os rostos dos presidentes   ...
Os rostos dos presidentes
Móveis Giestas: A Memória de uma Fábrica   ...
Móveis Giestas: A Memória de uma Fábrica
Fontes, Lavadouros e Fontanários   ...
Fontes, Lavadouros e Fontanários
O edifício dos Paços do Concelho passo a passo   ...
O edifício dos Paços do Concelho passo a passo
Um Caminho Centenário do Transporte de Passageiros em Gondomar   ...
Um Caminho Centenário do Transporte de Passageiros em Gondomar
Almerindo Martins Gomes1942–1946
Anterior Seguinte
Os rostos dos presidentesAlmerindo Martins Gomes
1942–1946

Almerindo Martins Gomes

1942–1946
28/01/2021 17:49:54

Grande parte da vida de Almerindo Martins Gomes repartiu-se entre dois países: no Brasil fez fortuna como ourives, em Portugal exerceu funções políticas na Câmara, como administrador e vice-presidente.

Natural de Gondomar, Almerindo Martins Gomes nasceu em casa dos pais, no Crasto, em S. Cosme, no ano de 1895. Aos 21 anos emigrou para o Rio de Janeiro, onde já residia alguma família, que se tinha estabelecido na cidade com um café. Mas Almerindo, que completou a quarta classe e aprendeu desde cedo a profissão de ourives, enveredou com sucesso por este ramo.

No Rio de Janeiro conheceu a esposa - Olívia, que ele chamava de Nanã, filha de pais portugueses, de Vila de Conde - e abriu a joalharia “Portuense”. A casa, nas palavras do filho, Elói, “uma das principais joalharias do Rio de Janeiro”, vendia ouro e prata importados de Portugal, enriquecidos com pedras preciosas brasileiras.

Apesar de ter criado raízes no Brasil, cumpriu a promessa de voltar a Portugal aos 45 anos. Em Gondomar teve o único filho da união e, durante a temporada que passou no país, empenhou-se nas atividades da Câmara. Foi administrador (1935) e vice-presidente em exercício, na sequência da substituição, em 1942, de João Lopes Cardoso, que abandonou o cargo. Apesar de nunca ter sido nomeado presidente, geriu a Câmara durante quatro anos, propondo obras novas e encaminhando projetos em curso. Durante o tempo em que esteve à frente do Município, foi o responsável pelo “Projeto de Urbanização no lugar de Quintã e Praça Manuel Guedes”. A 27 de Abril de 1946, Porfírio de Andrade e Silva foi nomeado presidente e Almerindo Martins Gomes manteve-se até 2 de maio como vice-presidente.

Nacionalista convicto, Almerindo Martins Gomes foi membro de casas portuguesas no Brasil e nunca chegou a perder o sotaque. Para Portugal, à semelhança de tantos outros “torna viagem”, trouxe a arquitetura típica das “casas de brasileiros”. No gaveto da Rua do Monte Crasto com a Sidónio Pais, em S. Cosme, construiu um palacete do início do século XX, com tetos minuciosamente estucados com motivos florais e as paredes decoradas por um pintor grego, que veio do Brasil para Portugal especialmente para esse fim.

Em 1947, decidiu mudar-se, novamente, para o Brasil, de onde só voltou no final dos anos 60. Neste novo regresso, a vida de Almerindo está substancialmente alterada. Ao contrário do que aconteceu nos anos 40, não voltou para a vida política e, a nível familiar, a esposa havia sofrido um derrame cerebral, que a deixou fisicamente limitada. Os últimos anos de vida são inteiramente dedicados aos negócios e à mulher, que exigia cuidados permanentes. Não voltou a fixar-se no Brasil, mas também deixou por lá a sua marca: no Rio de Janeiro vivem, hoje, a neta e a bisneta.

Almerindo Martins Gomes faleceu em 1978, depois de uma queda o ter imobilizado. A esposa morreu três dias mais tarde, ignorando a morte do marido, mas reclamando a sua falta na casa.

Ligações Úteis

Câmara Municipal de Gondomar
Biblioteca Municipal de Gondomar

Sobre Nós

O Arquivo Histórico Municipal de Gondomar (AHMGDM), a funcionar no edifício da Biblioteca Municipal, é constituído por documentação de natureza administrativa e histórica...

saiba mais

Contactos

Arquivo Histórico Municipal de Gondomar

  • Avenida 25 de Abril,
    4420-354 Gondomar
  • +351 22 466 47 70
  • +351 22 466 47 79
  • arquivo@cm-gondomar.pt

Siga-nos

Facebook Instagram Vimeo Youtube
Município de Gondomar
2025 Libware - Tecnologias de Informação e Documentação. Todos os Direitos Reservados
Condições de Utilização | Privacidade
FECHAR

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência neste website. Clique aqui para consultar a Política de Privacidade e Segurança aceitar e continuar