Álvaro Rodrigues de Sousa tomou posse como Presidente da Câmara de Gondomar em janeiro de 1980, tendo sido eleito em representação da extinta AD (Aliança Democrática). Em 1980, Ramalho Eanes era o Presidente da República e o país assistiu, atónito, à morte de Francisco Sá Carneiro, Primeiro-Ministro e líder da AD.
Em Gondomar, continuava a explosão da Habitação Social. Começaram os primeiros concursos para atribuição de casas no Bairro do Monte Crasto, em S. Cosme, e avançou-se para o conjunto habitacional de Cabanas, em Rio Tinto. A Agrindústria chamava multidões e, em Medas, nascia o projeto do Campidouro.
Álvaro Rodrigues de Sousa, nascido em 1945, chegou à Câmara vindo da Direção de Habitação do Norte, onde exercia funções de Engenheiro Civil. Após o primeiro mandato, candidatou-se a novas eleições, mas perdeu o lugar para Arlindo Neves. Manteve-se como vereador da Câmara Municipal no primeiro mandato de Arlindo Neves e, nas eleições seguintes, entrou nas listas do PSD para a Assembleia Municipal.
Em 1990, voltou a ser número um da lista Social-Democrata, nas eleições que deram a vitória a Aníbal Lira. Entre março de 1994 e dezembro de 1995 foi assessor na Câmara Municipal, para retomar os cargos políticos, como membro da Assembleia Municipal, nos dois mandatos seguintes. Estava, ainda, na Assembleia, quando faleceu, a 10 de Junho de 2005.